sábado, 8 de maio de 2010

Doenças de mentirinha lotam as emergências e prejudicam doentes

Numa emergência hospitalar onde são atendidas 220 pessoas a cada dia, os casos inusitados e até hilariantes não passam despercebidos da equipe que se desdobra no atendimento aos pacientes. Uma considerável parcela em torno de 20 por centos reside no centro da cidade, proximidades de Santa Casa. Chegam ao posto na maioria das vezes a pé e retornam as suas casas sempre no mesmo dia, medicado ou alimentado.

Segundo Vilma de Souza Viana, que desde 1988 trabalha na Santa Casa no setor de marcação de consulta na emergência nos conta com detalhes de casos, como a da senhora Rita de Cássia, 72 anos, que procura quase que diariamente a instituição, se lamentando de dores como na coluna, nos pés, artrites, artroses, pois sabe que não é difícil ter diante de sí um médico plantonista, mas na opinião de Vilma no fundo mesmo não passa é de carência de afeto. Muitos deles são mal tratados em suas casas, ou não tem nenhuma companhia, e vão em busca de alguém para conversar para que seja confortada, uma palavra amiga, um aperto de mão, acontecem casos de irem aguardarem na fila e quando chegam na sua vez dizem não sentir mais nada, vim só olhar para vocês, isso me faz tão bem.

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