Classificação de risco no IJF ajuda a reduzir hipocondríacos

O Instituto Dr. José Frota há três anos passou por reformas em sua emergência, aderindo ao programa criado pelo Ministério da Saúde. Dr. Rommel Araújo, diretor da emergência do IJF, fala onde foi criada a área de classificação de risco. É alí onde é avaliado o caso de cada paciente que chega e é feita uma triagem por auxiliar de enfermagem, dependendo da gravidade do caso.

Rommel Araújo explica: "temos o eixo vermelho, que é uma ala crítica, destinada a pacientes com parada cardíaca, onde será reanimado e pode ser encaminhado ao centro cirúrgico; uti ou área amarela, onde pacientes ficam em observação, por até 48 horas, também aguardando leito de uti, mas que podem evoluir para centro cirurgico também. E temos, finalmente, a área verde, onde estão pacientes instáveis aguardando leitos para enfermaria.

Dr. Rommel, acrescenta que a classificação de risco foi criada para que o Instituto Dr. José Frota atenda somente pacientes com mais gravidade. Explica que cerca de 30 por cento dos atendimentos poderiam ser resolvidos em postos de saúde e mais 30 por cento em frotinhas e gonzaguinhas. Na sua opinião, o IJF prestaria um melhor serviço à sociedade se atendesse tão somente os casos de urgência e emergência, mandando para postos de saúde ou hospitais distritais os casos de menor gravidade e, principalmente, as pessoas que se queixam de doenças que não existe.